11 de out. de 2012

ORQUÍDEAS, SEXO E MAGIA

ORQUÍDEAS, SEXO E MAGIA

Antônio Bernado
Diz à lenda que bruxas usavam as raízes tuberosas das orquídeas (semelhante a testículos humanos) no preparo de porções mágicas: as frescas para promover o amor, as secas para provocar paixões. Já os herbalistas do século XVII chamavam-nas de satírias, em referência ao Deus Sátyros da mitologia grega, habitante das florestas, que, segundo os pagãos, tinha chifres curtos e pés e pernas de bode. Na língua portuguesa, a palavra sátiro também é sinônimo de “devasso”, libitinoso. De acordo com a lenda, Orchis, filho de um Sátiro com uma Ninfa, foi assassinado pelas Bacantes - Sacerdotisas de Baco: Deus do Vinho. Graças às preces de seu pai, Orchis teria sido transformado em uma flor, que agora leva o seu nome: orquídea.

Desde a Idade Média, as orquídeas são populares por suas supostas propriedades afrodisíacas. Preparados especiais utilizando as raízes tuberosas e folhas carnosas de algumas espécies foram tidas como estimulantes sexuais e até mesmo capazes de auxiliar na produção de bebês de sexo masculino. Tornaram-se assim, sinônimo de fertilidade e virilidade.

Antônio Bernado - joalheiro bem sucedido e mantenedor do Orquidário e Centro de Pesquisa do Jardim Botânico (RJ).www.jbrj.gov.br – ORQUIDÁRIO – saiba mais
 



DEPOIMENTO:
        Para a Marta Moraes, responsável pela manutenção do orquidário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro: “... Desde 1.982, trabalho no Jardim Botânico e com o orquidário, desde 1.986. Pra mim, é uma grande paixão. É minha profissão. Não encontro palavras pra me expressar. É uma sorte trabalharmos com aquilo de que mais gostamos”, conclui a zelosa profissional.
 ·          No mundo existem cerca de 25.000 (vinte e cinco mil) espécies de orquías.
·          Mais de 10% dessas espécies podem ser encontradas no Brasil.
 
 
 
 
CURIOSIDADES E RECENTES CONQUISTAS:
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro (J.B.R.J.), com uma área de 143,98 hectares, foi fundado em 13 de junho de 1.8808 por iniciativa do príncipe regente português: D. João.
Em 1.992, o J.B.R.J. foi reconhecido pela Unesco como Reserva da Biosfera. No mesmo ano, foi criado o Núcleo de Educação Ambiental (NEA).
Em 1.995 foi criado o Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro – órgão Federal vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.
Em 2.001, inaugurou-se a Escola Nacional de Botânica Tropical.
Em 2.008 o J.B.R.J., no ano de seu bicentenário, inaugurou o Museu do Meio Ambiente - o primeiro da América Latina.
Em 2.009 dentro da Diretoria de Pesquisa foi criado o Centro Nacional de Conservação da Flora.
 

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