7 de fev. de 2011

Fusão de Clown ou seria Clown fusão?


Guimarães Rosa já afirmava com propriedade e toda eloqüência arrebatadora: “Viver é adaptar-se”.
Nesse mundo globalizado, sobreviverão somente aqueles que utilizarem de novos formatos, novas molduras e novas linguagens.
Em Divinópolis surge um duo que promete muita irreverência e o que é melhor; competência associada a propósitos inovadores quando o assunto é arte, entretenimento e faturamento responsável -  o duo Amor de Clow

Amor de Clown é nome do duo que surge na Terra do Divino e que ainda nos parece inédito.  O interesse pelo Clown manifesta-se, ainda, nos anos 60.
Para melhor compreendermos o conceito de Clwon fomos buscar em Fellini (1986) a melhor definição.

[...] O palhaço é mais de feira e praça, o Clow de circo e palco”.(Fellini)
Já para Jacques Locoq, no seu artigo publicado: Em busca de seu próprio Clown, assim define: “

[...] Na tradição do circo, o Clown começava sendo um acrobata, malabarista ou trapezista e depois, com o passar do tempo, não podendo realizar mais os números no mesmo nível de qualidade, ensinava-os a um jovem e tornava-se um Clown.(Jacques Locoq)

E para arrebatar platéias, num quase intuitivo movimento perfomático, Daniel Penido e José Henrique, o Zé Guela, se uniram para criar esse novo estilo. 
O que antes era considerado bom, tornou-se ainda melhor com a junção de Daniel que também é percussionista da Dupla Sertaneja, Gino & Geno, do músico e tecladista, José Henrique Lima de Lorenzo - da Banda Zé Guela.

O duo Amor de Clown é uma iniciativa relativamente nova que vem confirmando a sua grande performance, se preferir, happining - indispensável contar com a participação do público para o qual se apresentam. È um processo relativamente novo por aqui e que exige uma interatividade com o público presente. Sem este apelo, artista e platéia não chegam a uma sintonia natural; absorvida somente por aqueles mais sedentos da comunicabilidade.
O duo Amor de Clow, não se trata de um fenônemo, mas de uma tendência que quando dominada provoca em todos uma real/ação.

O duo Amor de Clown, desde seu surgimento já se apresentou em: Lagoa da Prata, Bom Despacho e Divinópolis, na Gloss, com casa cheia.
Novas e constantes experiências podem ser adquiridas a partir de uma tendência que tem como referência, no caso específico do AMOR DE CLOWN outro duo norte-americano: Dresden Dolls.

Para quem ainda não ouviu falar do duo: Dresden Dolls (Boston- USA)

O duo é formado pela vocalista, pianista e compositora, Amanda Palmer e pelo baterista, Brian Viglione.
Menos pop e ainda desenvolvendo a fórmula do chamado punk brechtiano, os Dolls emocionam em baladas constantes. Não é nenhuma música para salvar o rock - é para salvar a vida mesmo.

Esta é a fórmula que vem dando certo e que em Divinópolis tem sido copilada por esses músicos e pesquisadores de tendências. Para inovar é preciso: coragem acima de tudo, determinação e de quem, naturalmente acredita no novo; pois pertencemos a uma sociedade conservadora que nem sempre, absorve as inúmeras evoluções.

Contato para apresentações:

(37) 9124-4205
josé henrique Lima de lorenzo <zeguela@hotmail.com>

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