27 de jan. de 2011

Quando a saúde vira caso de polícia

Provocar nas pessoas a vontade de reverem comportamentos, planejamentos e atitudes. No governo municipal foi realizada a famigerada reforma administrativa. Segundo se ouve, e o povo aumenta mais não inventa, todos os cargos de confiança foram disponibilizados para enxugar a máquina administrativa que lotou repartições, ditas públicas por apadrinhamento político. No caso específico do ninho dos tucanos, o favorecimento das disputas ocorridas no último pleito, acabou por eleger para deputado federal, Domingos Sávio. Maracutáias e clientelismo praticado pelo gueto dos tucanos. 


Falavam muito do inchaço da folha de pagamento com cargos de confiança, no governo anterior de Demetrius Pereira. Dizem que esse número dobrou, no governo Vladimir Azevedo. E o pior de tudo isso é que funcionários competentes de carreira dão lugar aos oportunistas de plantão que na sua grande maioria é formado por incompetentes sem a menor formação para exercer o cargo.
 A saúde como todos sabem, tem se apresentado um caos de norte a sul, de leste a oeste, deste país com dimensões continentais.

Em Divinópolis não podia ser diferente. Com o anúncio da construção do Hospital Público, as receitas estarão comprometidas com o restabelecimento da ordem e o caos ainda prevalecerá por falta de recursos para a sua manutenção. 

A esposa do agora eleito deputado federal, Domingos Sávio ainda responde pela pasta da saúde. Ninguém questiona a sua formação e certa competência que venha ter, a secretária Rosenilce Mourão – a Chérrie como prefere ser tratada. O que nos deixa indignados é a prática desenfreada do nepotismo, do favorecimento a meia dúzia de pessoas que planejam, executam e destroem os sonhos de muitos que lutam desesperadamente pela sobrevivência.
 As pessoas necessitam de maiores cuidados com a saúde, pois, encontram-se fragilizadas. Elas necessitam de um acompanhamento e de facilitações para o pleno acesso a saúde - direito garantido pela Constituição.

Pouco tempo atrás, em Divinópolis, logo no início do atendimento externo, por volta das 7h15 da manhã, uma viatura  da PM chegava ao endereço atual da Secretaria Municipal de Saúde - SEMUSA (Rua Minas Gerais com Av. Rio Grande do Sul – prédio da ex FADOM, para lavrar  B.O. - Boletim de Ocorrência de número 60677.

Segundo a irmã de Marlene Magalhães Sousa (48) - moradora da Av. Contorno com Itambé,  a paciente em questão é portadora de leucemia e já se submeteu a transplante na cidade de Ribeirão Preto (SP).

[...] O que ocorre é que a Secretaria Municipal de Saúde recebe a verba de ajuda de custo via SUS para repassar a minha irmã que pertence a um Programa Federal e por ser seu caso de comprovada gravidade (irmã da paciente do SUS, Marlene Magalhães Sousa). 

O que realmente ocorre é um total despreparo por parte de quem faz a triagem dos pacientes. Ainda na recepção a irmã da paciente sorumbática que nem tem forças suficiente para estar no local, deparou com o completo despreparo do atendente que a teria conduzido para um outro setor.
Errado ou não, o respeito às pessoas cabe em qualquer situação, em especial a este caso melindroso que envolve uma vida ou melhor dizendo, a luta pela sobrevivência. A ajuda de custo citada é garantida por Lei Federal - SAS 005 de 24/02/98.

Procurada para maiores esclarecimentos, a encarregada do setor, Andéa (o sobrenome não foi fornecido) se ateve a dizer por ramal telefônico que se encontrava ocupada e que voltasse mais tarde. Um caso de tamanha gravidade, onde recursos financeiros devam ser repassados para que a paciente tenha uma pequena ajuda de custo garantida, o que não pode, de forma alguma, ser postergado.




No mínimo estamos lidando com um descaso, ou seria abuso de autoridade e completo desrespeito ao ser humano? Como se não bastasse, a Farmácia Municipal passa por momentos delicados e usuários reclamam do atendimento moroso, da falta de banheiros no local que é freqüentado, na sua maioria, por pessoas com idades avançadas.
[...] Pela demanda, os guichês deveriam ser todos ocupados para melhor atender a população, o que nunca ocorre
foto: ( Ângela Maria Lopes – 55 anos).
Na fila desde as 5h30 para adquirir medicamento de uso contínuo:


[...] Por hora este medicamento não existe na Farmácia Municipal o que gera muitos transtornos e desconforto 
 (Marlene Bovani 69 anos)  




Com os atuais acontecimentos o que se conclui: - é que se torna necessário o poder de polícia para verem garantidos os direitos constitucionais. Polícia neles!

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