A sociedade média está incorporada a um sistema político que não a deixa raciocinar; ou se deixa raciocinar não deixa que ela aja.

[...] Poderá Divinópolis convergir para esse pensamento, ou poderá essa Divinópolis de matéria plástica que existe até hoje, acreditar ou não. A verdade é que nós precisamos fazer uma auto-análise e saber se nós estamos colaborando pra que a gente viva numa sociedade real ou numa sociedade fictícia. A sociedade fictícia é aquela que incorpora todos os Deuses eleitorais. Todas as evidências de um momento que transforma uma cidade em algo absolutamente podre – o caso da nossa cidade e tantos outros municípios. (Itamar de Oliveira – Junho de 2010)Para o implacável com os déspotas:
[...] A sociedade média está incorporada a um sistema político que não a deixa raciocinar; ou se deixa raciocinar não deixa que ela aja. Por tanto, essa covardia histórica que Divinópolis tem em relação aos seus políticos tende a acabar a partir do momento em que se toma posições que resgatem a dignidade e a vontade de viver numa sociedade melhor. Nós somos condenados, historicamente, por figuras que ao invés de governarem uma cidade tornaram-se donos de um município (Itamar de Oliveira – Junho de 2010).
E o experiente jornalista segue pontuando
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E o experiente jornalista segue pontuando
[...] Dentro dessa prerrogativa de que os políticos acreditam ter, fazem e acontecem da forma que querem – uma atitude histórica. Estaremos denunciando cada pessoa que queira se asenhorar e que de um modo ou de outro, chegaram e fincaram suas estacas; mesmo aqueles forasteiros que dominam esta cidade. Queremos denunciar a Maçonaria como um instrumento dos políticos e não os políticos como instrumento da Maçonaria – é o contrário. Eles que se valem, se prevalecem da Maçonaria, subindo cada qual o seu pau-de-sebo para alcançar as glórias míticas e que invariavelmente; detém o poder econômico e social, desta nossa querida Divinópolis. (Itamar de Oliveira – Junho de 2010).
Itamar argumentando sobre a viabilidade do projeto |
O tucanismo que assola a cidade de Divinópolis
Ainda na sua ira frente aos falsos poderosos ele disserta:
[...] Surgindo e seguindo solitariamente, solidariamente vamos empunhar nossa bandeira contra essas possibilidades. Quero entender que nós não podemos ser coordenados e nem dirigidos por tribos gregárias que a cada momento absorvem a cidade – se asenhoram dela como se fossem sua propriedade (Itamar de Oliveira – Junho de 2010).E o jornalista Itamar de Oliveira estava naqueles dias em que a verborréia assume posição de destaque e todos seguem calados diante de argumentos incontestáveis.
[...] Queremos que a sociedade progrida e não, que tenha nas suas entranhas o mesmo preconceito; ou pior do que havia antes. Não queremos que aja de nenhuma forma, a obliteração dos costumes e nem do caráter. Queremos hoje, uma cidade que possa verter-se e olhar para o futuro como uma sociedade limpa, como uma sociedade clarividente e que possa honrar os princípios que a nortearam desde os seus primórdios (Itamar de Oliveira – Junho de 2010).Questionado sobre sua possível baixa da comissão responsável pela organização do centenário de Divinópolis, ele esclarece e pondera:
[...] Veja bem. Nós temos um Conselho do Centenário, perfeitamente nazista. Não querem estratificar a opinião de ninguém. Querem na realidade é saber daquilo que é positivo para a sua agremiação.Colocam acima de tudo, pessoas que não tem nenhuma representatividade - basta que eles sejam eleitos do prefeito para sobrepor aos demais, trazem muitas coisas acadêmicas que certamente não absolvemos, porque fomos acadêmicos ontem e pragmáticos hoje (Itamar de Oliveira – Junho de 2010)
[...] O Conselho do Centenário foi formado aos moldes do PSDB para que o partido local possa extrair dessa situação os melhores momentos – prevalecendo disso amanhã, nas eleições. Absolutamente, não estão preocupados com a grandeza que envolve as comemorações de um Centenário. A maioria das pessoas que participam desse Conselho não têm a menor noção do que significa o Centenário. Muitas pessoas que teriam que participar desse Conselho, não participam. (Itamar de Oliveira – Junho de 2010)
[...] Como faziam os nazistas: algo absolutamente nacional-socialista, como é o caráter do PSDB de Divinópolis que é o PT da direita. O PSDB é um partido que tem se mostrado sectário e que não aceita idéias. Irá, evidentemente cair num lugar comum dos grupos e pessoas que nada representam para uma cidade. E esse tucanismo que assolou Divinópolis, ele tem data certa para morrer e para se divorciar da realidade. (Itamar de Oliveira – Junho de 2010).Perguntado sobre o que representa o atual governo, frente aos demais que passaram e estiveram à frente da Prefeitura Municipal de Divinópolis e sobre as condições precárias que se encontra o nosso Rio Itapecerica, Itamar de Oliveira é taxativo em afirmar:
[...] São talvez os piores governantes que Divinópolis teve nos últimos cinqüenta anos (Itamar de Oliveira – Junho de 2010).
[...] Sobre o Rio Itapecerica foi dito que em menos de dez anos não teremos água nem para beber se a situação continuar alarmante como se encontra – o rio tomado por água-pés. Também não queremos esses políticos que se arvoram defensores do meio-ambiente. Já elegemos de quatro a cinco prefeitos que prometeram resolver a questão do Rio Itapecerica – despoluir, transformar o Rio Itapecerica, no Tamisa. Nem desses quatro a cinco prefeitos, nem desses deputados estaduais e federais eleitos por Divinópolis; até hoje, nós não conseguimos nada com relação ao Rio Itapecerica (Itamar de Oliveira – Junho de 2010).
[...] Eu pergunto ao cidadão divinopolitano e a todas as pessoas que de alguma forma gostam desta cidade: - existe empenho de alguns deles ou isto significa um estelionato eleitoral que vai se perpetuar perante os tempos? - questiona o jornalista de plantão, atento aos constantes movimentos (Itamar de Oliveira – Junho de 2010).
[...] Eu não tenho soluções de cartola, mágicas... Porém, acredito que o divinopolitano, muito mais do que preocupar-se com questões alheias, deveria, se preocupar com a nossa primeira e maior necessidade – que é o resgate do Rio Itapecerica, sua revitalização. É preciso voltar toda nossa atenção para esta questão, independentemente se dá ou não, voto. A verdade é que nós não devemos perpetuar esta chaga que existe no coração do divinopolitano, que é Rio Itapecerica morrendo, sem nenhum tipo de resgate e atenção que merece. É preciso providências práticas e pragmáticas que seja a favor de revitalizar o Rio Itapecerica. Não sei se realmente existem recursos federais, estaduais e municipais para resgatar o rio. Eu sei que falam em seu Santo Nome – do santo nome do Rio Itapecerica do nosso saudoso professor Carlos Altivo, da maneira mais tranqüila possível e em todas as legislaturas. Até o presente momento, o que temos visto, é um Rio Itapecerica perfeitamente assoreado e com água-pés que forma um tapete sobre todo o seu leito. Um rio que tem seu esgoto lançado, antes da coleta de água do município – poderemos estar bebendo a merda que todos nós produzimos. Não tenho nenhuma esperança que algo será feito para a revitalização do rio (Itamar de Oliveira – Junho de 2010).
CPI do Calçamento - o protagonista na ofensiva:
[...] Temos, na minha opinião, uma CPI preparadíssima para virar uma pizza. Não vemos qualquer possibilidade, no sentido de se fazer prevalecer à verdade; inclusive, um dos vereadores quer transformar a CPI do Calçamento na CPI do Itamar de Oliveira; ou seja, ele quer tirar toda a culpa das pessoas envolvidas em desvio, nesse monumental roubo que praticam contra os cofres públicos. Veremos mais a diante quem realmente tem razão. Se a CPI for contra a minha pessoa, estou disposto a encarar e a enfrentar tudo aquilo que vier pra mim. Gostaria de ver se o vereador governista, Rodyson do Zé Milton irá enfrentar aquilo que irá para cima dele (Itamar de Oliveira – Junho de 2010).
[...] Para o desfecho desta abordagem Itamar de Oliveira cita um caso interessante acontecido no governo de Minas Gerais, na época de JK: - “ao ganhar as eleições do governo de Minas Gerais, levou junto com ele, um camarada, um seresteiro lá das bandas de Diamantina. Colocou-o no Palácio da Liberdade, apenas para que fosse um companheiro e que se reportava aquelas situações de Diamantina – quando ainda menino comum. (Itamar de Oliveira – Junho de 2010)
[...] Numa determinada noite, o governador Jk, chega com dignitário estrangeiro nos jardins do Palácio e quando olha: - está lá o cidadão dentro da piscina, nadando que conhecia o Jk pelo apelido de Nono e gritou de braços erguidos: - ô Jucelino, ô Nono, agora é tudo nosso! É assim que o PSDB, que esse governo do Vladimir Azevedo considera Divinópolis – é tudo nosso. Está tudo dominado, até 2012 {risos}(Itamar de Oliveira – Junho de 2010)
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